[Editada] Confira 6 práticas sustentáveis que podem ajudar o mundo em 2025

Muita gente se preocupa com o meio ambiente e com o estado do mundo, mas não sabe o que fazer para realmente mudar esse cenário. Somente no ano passado, o aquecimento global deixou as temperaturas nas alturas, ocorreram incêndios florestais em todo o Brasil, a qualidade do ar apresentou uma piora significativa e muitos outros desastres naturais assolaram o mundo. Apesar de ações individuais não serem capazes de mudar totalmente essa realidade, adotar práticas sustentáveis e incentivar os outros a fazerem o mesmo são ações que podem contribuir para a preservação do planeta. Quanto mais gente se engajar, maior a diferença.

Por isso, quem quer começar o ano de um jeito mais verde pode colocar em prática algumas dicas da Tribuna para promover uma mudança de hábitos no dia a dia capaz de trazer impactos positivos.

Evite o consumismo

Dados do Global Waste Management Outlook 2024 indicam que o acúmulo de lixo sólido pode chegar a 3,8 bilhões de toneladas até 2050. Repensar os hábitos de consumo e descarte pode ser parte importante para tentar frear o problema, e todos os danos colaterais que o acúmulo de lixo pode gerar. No Brasil, uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que somente 21,8% considera que faz um consumo consciente – mesmo aqueles que acham isso importante, nem sempre pensam bem nos seus hábitos de compras.

Uma alternativa é adotar hábitos que reduzam o desperdício, como preferir produtos mais duráveis, refletir sobre a real necessidade de cada compra e explorar o reuso – seja por meio de brechós ou aproveitando objetos antigos de maneira criativa.

Recicle o lixo

A reciclagem do lixo também é importante para reduzir o impacto que esse acúmulo exagerado pode causar. Apenas um indivíduo gera 380 quilos de lixo doméstico durante um ano, mas só cerca de 30% dos brasileiros fazem a separação entre lixo seco e orgânico. Em Juiz de Fora, já há planos para propor que a coleta seletiva seja obrigatória. Então, por que não começar de uma vez?

Faça dias ‘sem carne’ ou adote alimentação vegetariana

Para produzir um quilo de carne bovina são necessários mais de 15 mil litros de água. A criação de animais para carne também é responsável pelo desmatamento e degradação de áreas verdes, danos à biodiversidade e emissão de gases estufa. Quando uma pessoa fica pelo menos uma vez por semana sem comer carne em suas refeições, esses dados já vão sendo alterados.

Começar a alimentação vegetariana dessa maneira pode introduzir uma ação sustentável que, antes, pareceria mais difícil para os mais carnívoros. Essa também é a possibilidade de conhecer mais sobre o vegetarianismo e experimentar receitas que buscam a sustentabilidade, inclusive usando produtos naturais e orgânicos.

Priorize produtos locais e orgânicos

Consumir produtos locais e orgânicos contribui para a agricultura familiar, que causa menos danos ao solo e se preocupa com a sustentabilidade em todos os processos. Além disso, os produtos que são livres de agrotóxicos, antibióticos e fertilizantes são benéficos para a saúde. Em Juiz de Fora, é possível encontrar todo tipo de legume, hortaliça e fruta em feiras – sobretudo aquelas focadas em orgânicos, como acontece no Mogico (aos sábados, na Praça Bom Pastor), na Praça Antônio Carlos (nas quarta-feiras, das 7h às 14h) e no É Daqui (nas terças-feiras, na Rua Mister Moore, e sextas-feiras no Parque Halfeld, das 9h às 14h).

Plante mudas

Plantar mudas é uma ação que faz a diferença não só para a emissão de carbono, mas também deixa as áreas urbanas mais arejadas e protegidas dos impactos ambientais severos. Essa plantação pode ser feita dentro da propriedade de cada um (no caso dos apartamentos, uma dica é optar pelas hortas verticais) ou até a partir da contribuição com grupos que façam essas ações. A Tribuna acompanhou um voluntariado ambiental que já chegou a plantar mais de 5 mil mudas na região.

Participe de conselhos e discussões sobre meio ambiente

Participar de órgãos e organizações que discutam ações para promoção do meio ambiente também é uma boa forma de promover mudanças, ainda mais considerando que, nesses espaços, as decisões são tomadas pensando em toda a sociedade – e, por isso, podem gerar efeitos mais imediatos. Em Juiz de Fora, a Conferência Municipal do Meio Ambiente propôs ações para enfrentar a emergência climática. Além disso, é possível se reunir com outros interessados para pensar em formas de contribuição e conscientização entre a sociedade civil, assim como foi feito pela Associação Pró Meio Ambiente Ipês, em Leopoldina.

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