Em meio a disputa entre Petro e Trump, embaixador chinês diz vêr “melhor momento da relação China x Colômbia”

Gustavo Petro e Zhu Jingyang. Foto: Divulgação

O anúncio feito por Donald Trump, presidente norte-americano, em impor uma taxa de 25% em produtos importados da Colômbia já causa reações nas relações comerciais e geopolíticas na América Latina.

Donald Trump anunciou o “tarifaço” após Gustavo Petro, presidente colombiano, não receber os aviões com cidadãos colombianos deportados dos EUA pelas autoridades do setor de imigração dos Estados Unidos.

Em resposta, Zhu Jingyang, embaixador chinês na Colômbia, escreveu em seu perfil no X, antigo Twitter: “como disse o chanceler Murillo durante sua visita à China em outubro de 2024, estamos no melhor momento nas relações diplomáticas entre China e a Colômbia, que comemoram 45 anos em 2025”.

Uma visita do presidente colombiano à China está prevista para o mês de outubro de 2025. Várias atividades de intercâmbio cultural entre China e Colômbia estão acontecendo em diversas cidades da Colômbia no ano de 2025.

Trump ordenou a revogação de vistos de funcionários do governo colombiano e possível aumento para 50% nas sobretaxas, caso Petro não volte atrás. Trump também suspendeu a emissão de vistos para membros do partido Colômbia Humana e endureceu inspeções alfandegárias para colombianos alegando “razões de segurança”.

Sanções ao setor bancário e financeiro do país andino também estão previstas como parte de futuras medidas contra o governo de Gustavo Petro e os cidadãos colombianos.

Por sua vez, Petro também resolveu aumentar as tarifas de importação de produtos americanos para a Colômbia. Em post no X, Petro disse que a Colômbia “está aberta ao mundo”. O colombiano destacou que cerca de 15,6 mil americanos vivem irregularmente na Colômbia e que eles deverão se apresentar às autoridades de imigração.

Ele também alertou o mandatário americano sobre o potencial impacto no diálogo sobre Darién, uma região estratégica para o fluxo migratório entre Colômbia e Panamá, e defendeu a criação de mecanismos de regularização migratória como solução para reduzir a imigração ilegal.

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