Alerta sobre malware que ataca o Google Chrome

A Microsoft detectou que um novo malware conhecido como StilachiRAT atacou o Google Chrome, o famoso navegador da grande empresa G, colocando em risco as informações confidenciais dos usuários do Windows 10 e 11.

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O aviso, emitido pela Microsoft, destaca a capacidade deste Trojan de escapar às camadas convencionais de proteção e aceder a dados sensíveis, como credenciais bancárias e de redes sociais.

Microsoft Incident Response researchers uncovered a novel remote access trojan (RAT) that demonstrates sophisticated techniques to evade detection, persist in the target environment, and exfiltrate sensitive data. https://t.co/MJARVBz2zd

— Microsoft Threat Intelligence (@MsftSecIntel) March 17, 2025

O malware, que opera furtivamente desde novembro de 2024, se estabeleceu em vários navegadores, agindo como um Trojan de acesso remoto (RAT) destrutivo. A sua capacidade de permanecer indetectável permite-lhe recolher informações durante longos períodos, representando uma ameaça significativa à segurança online.

A Microsoft conduziu uma extensa análise para entender como o StilachiRAT funciona e fornecer aos usuários as ferramentas para se protegerem. O relatório detalha como o malware realiza um reconhecimento completo do sistema operacional, monitorando tanto hardware quanto software, incluindo câmeras e áreas de acesso administrativo.

Uma das principais preocupações reside na vulnerabilidade das carteiras digitais, especialmente daquelas acessíveis através do navegador Google Chrome. Embora o StilachiRAT possa acessar uma ampla gama de informações, sua especialização reside no ataque a extensões de carteiras de criptomoedas. O relatório da Microsoft fornece uma lista detalhada das carteiras afetadas, incentivando os usuários a tomarem medidas de segurança adicionais.

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Dada esta ameaça, recomenda-se que os usuários do Windows 10 e 11 mantenham seus sistemas operacionais e navegadores atualizados, usem senhas fortes e habilitem a autenticação de dois fatores sempre que possível. Além disso, é aconselhável verificar as extensões instaladas nos navegadores e evitar baixar softwares de fontes não confiáveis.