A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou o padrasto do menino Davi Miranda Totti, de 3 anos, que morreu no mês passado após ser espancado, por homicídio qualificado e tortura.
Como detalhado pelo site G1, a mãe da criança também foi indiciada por omissão de socorro.
Segundo o boletim de ocorrência, o caso aconteceu em 25 de fevereiro, na cidade de Varginha, quando a criança deu entrada com crise convulsiva em uma UPA, e uma médica plantonista acionou os militares.
Como relatado pela PM, a médica informou que a criança apresentava ferimentos e hematomas pelo corpo, como mordidas no ombro e na face, vários hematomas e lesões no couro cabeludo, sangramento no globo ocular e na boca.
Davi ainda tinha sinais de possível traumatismo craniano.
Prisão em flagrante
A mulher alegou que estava na igreja e deixou a criança com o padrasto, que afirmou que nada aconteceu, apenas a colocou para dormir e, posteriormente, a mãe chegou.
Na época, a Polícia Civil informou que ele foi conduzido, ouvido e autuado em flagrante, a princípio, por tentativa de homicídio qualificado.
Davi Miranda Totti teve a morte confirmada na tarde do dia 11 de março, após ficar 14 dias internado.
Com o falecimento, e avanço da investigação, o padrasto Leonardo José Cardoso Azevedo e a mãe da criança, Paula Danielle Estevam de Miranda, foram indiciados na última segunda-feira (31) pela PC.
Ainda de acordo com as informações, Leonardo permanece preso e a mãe segue em liberdade.
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