“Fala mal colocada”: Gleisi reforça que é contra PL da Anistia e diz que revisões de pena cabem ao STF

Gleisi Hoffmann: ministra das Relações Institucionais reforçou ser contra o PL da Anistia. Foto: Reprodução

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, usou as redes sociais nesta sexta-feira (11) para reforçar que é contra o projeto de anistia aos envolvidos nos atos terroristas de 8 de janeiro. Ela considera que a proposta visa à “impunidade de Bolsonaro e dos comandantes do golpe”.

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou na noite da última quinta-feira (10) que o requerimento alcançou 258 assinaturas — uma a mais que o necessário para protocolar a proposta.

“Reafirmo minha crítica ao PL da Anistia e seu substitutivo, que visam à impunidade de Bolsonaro e dos comandantes do golpe. São eles que manipulam a questão das penas para confundir a população e encobrir o objetivo de não pagar pelos crimes que cometeram contra a democracia”, escreveu no X.

Gleisi Hoffmann ainda afirmou ao blog da Andréia Sadi, do G1, que fez uma “fala mal colocada” sobre a anistia aos golpistas.

A declaração foi feita após a repercussão negativa de um comentário anterior da ministra sobre o PL da Anistia. Na última quinta-feira (10), Hoffmann afirmou que a anistia ou a redução de pena poderia ser “defensável do ponto de vista de alguns parlamentares”, o que provocou indignação entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ela também disse que as revisões de pena cabem apenas ao STF: “Quero deixar claro que eventuais revisões de pena aos réus do 8 de Janeiro cabem única e exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal, que conduz os processos. Entendo, sim, que esse debate pode e deve ser feito na sociedade, inclusive no Congresso, como já vem acontecendo de fato, mas sem interferir na autonomia do Poder Judiciário”.

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