Quem são os deputados do PL que não assinaram a urgência da anistia

Robinson Faria e Antonio Carlos Rodrigues: os deputados do PL não assinaram pedido de urgência para projeto de anistia. Foto: Reprodução

Apenas dois dos 92 deputados do Partido Liberal (PL) não assinaram o requerimento de urgência que busca acelerar a tramitação do projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos terroristas de 8 de janeiro: Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP) e Robinson Faria (PL-RN).

O pedido foi protocolado na última segunda-feira (14) pelo líder do partido na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), com 262 assinaturas.

Antonio Carlos Rodrigues, que já foi vereador em São Paulo, senador e ministro dos Transportes no segundo governo Dilma Rousseff, é conhecido por sua proximidade com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois se conhecem há cerca de trinta anos, desde o período em que Rodrigues ocupava cargos no governo paulista.

O deputado Antonio Carlos Rodrigues e o ministro Alexandre de Moraes
Antonio Carlos Rodrigues ao lado de Alexandre de Moraes: os dois se conhecem há cerca de trinta anos. Foto: Reprodução

Robinson Faria, pai do ex-ministro das Comunicações no governo Bolsonaro, Fábio Faria, também não assinou. Atualmente, o parlamentar está em processo de migração para o Republicanos, embora a mudança ainda não tenha sido oficializada no sistema da Câmara por falta de aval da presidência da Casa.

Além da ampla adesão entre os deputados do PL, o requerimento também recebeu assinaturas de parlamentares de partidos que integram a base do governo Lula (PT) e ocupam ministérios, como MDB, PSD, PP e União Brasil.

Apesar de duas assinaturas terem sido invalidadas, o número de apoios continua suficiente para formalizar o pedido. No entanto, a inclusão do tema na pauta depende do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

A articulação do PL visa pressionar a Casa a avançar com a proposta, que é considerada pela oposição como um caminho para reabilitar politicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível até 2030. Diante da movimentação, o governo Lula tem atuado nos bastidores para convencer partidos aliados a retirarem seus apoios ao projeto.

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