Cineasta acusa Mion de plágio e revela mensagens; entenda o caso

Marcos Mion de moletom preto, olhando pra frente com expressão séria
O apresentador Marcos Mion – Divulgação/MMA – Meu Melhor Amigo

A cineasta Camila Rizzo entrou com um processo contra o apresentador Marcos Mion e a produtora Formata, alegando plágio de seu projeto “Headway”. Segundo Rizzo, o filme “MMA – Meu Melhor Amigo”, protagonizado e produzido pelo famoso, apresenta semelhanças com sua obra original. A ação foi protocolada na Justiça de São Paulo e inclui uma série de mensagens que, conforme a defesa, evidenciam a conexão entre os dois trabalhos.

Segundo reportagem do Splash, Rizzo afirma que a trama de seu projeto, desenvolvido em 2018, aborda as jornadas de superação de um menino autista e de um lutador de MMA em busca de propósito após a aposentadoria. A defesa argumenta que o enredo do filme anunciado por Mion em 2023 é similar: um campeão de MMA descobre ser pai de um menino autista, enfrentando desafios para se conectar com ele.

Documentos apresentados ao processo incluem transcrições de mensagens entre a cineasta e o apresentador. Em fevereiro de 2018, Rizzo publicou informações sobre “Headway” no Twitter, recebendo resposta imediata de Mion, que demonstrou interesse no projeto após uma marcação.

“Fiquei interessado! Quero saber mais. Entra em contato com minha empresária, Adriana Pires?Recebi uma marcação sua. Fiquei interessado! Quero saber mais. Entra em contato com minha empresária, Adriana Pires?”, escreveu ele.

Marcos Mion sem camisa, fazendo careta e mostrando braço
Marcos Mion como o Max de MMA – Meu Melhor Amigo – Divulgação

Posteriormente, Rizzo contatou a empresária por e-mail, detalhando o projeto. Em resposta, Adriana Pires destacou o potencial do enredo e propôs transformar a ideia em um longa-metragem com Mion como protagonista e coprodutor.

A cineasta solicita indenização por danos materiais e morais, além de retratação pública e a proibição do uso de elementos de sua obra. A advogada dela, Rosana Alcântara, afirma que o artista e sua empresária demonstraram interesse em adquirir o material, mas sua cliente queria manter participação no projeto em vez de apenas vendê-lo.

Apesar das evidências apresentadas, o juiz negou a tutela de urgência solicitada por Rizzo para suspender a exibição do filme. Ele argumentou que os elementos apresentados não são suficientes para comprovar a alegação sem o devido contraditório. A decisão final sobre o caso ainda não foi emitida.

Procurado, Marcos Mion negou as acusações de plágio: “Uma acusação feita na imprensa, infelizmente, ocupou um espaço que eu gostaria que fosse dedicado a essa história tão importante, que não faz parte apenas da minha vida, mas de um processo de conscientização urgente da sociedade sobre a causa do autismo”.

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