
Bilionários têm criticado o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O cofundador da Home Depot e doador do Partido Republicano Ken Langone, por exemplo, afirmou que as taxas são muito altas e foram implementadas de maneira muito rápida.
Para ele, o presidente está sendo “mal aconselhado” e as tarifas impostas sobre o Vietnã (46%) e China (34%) são “absurdas” e “muito agressivas”. Langone ainda avalia que o republicano não dá sequer “uma chance séria para as negociações funcionarem”.
“Você poderia muito bem dizer a eles: ‘Nem se dê ao trabalho de ligar’”, afirmou ao jornal britânico Financial Times. Bill Ackman, doador bilionário que apoiou a campanha de Trump em 2024, chama o tarifaço de “grande erro político”.
“Embora as tarifas ocasionalmente tenham ajudado algumas pessoas por períodos relativamente curtos, elas raramente são boas para alguém”, diz Jim Rogers, cofundador do Quantum Fund junto de George Soros.

A lista também inclui Wilbur Ross, secretário de comércio de Trump em seu primeiro mandato, e o investidor bilionário Stanley Druckenmiller, mentor do secretário do Tesouro Scott Bessent. Eles dizem que as tarifas tiveram um impacto inesperado e que as taxas são “severas” e “extremas”.
O próprio Elon Musk, dono do X, Tesla e Starlink, criticou as medidas do presidente americano. Ele, que atualmente comanda o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), pediu a Trump que aplique “tarifa zero” no comércio com a Europa.
Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, também reclamou do tarifaço. Em carta anual a acionistas enviada nesta segunda (7), ele afirma que as medidas “provavelmente aumentarão a inflação e estão levando muitos a considerar uma maior probabilidade de recessão”.
O tarifaço de Trump foi anunciado na última terça (1º) e prevê taxas recíprocas sobre produtos de países que negociam com os Estados Unidos.
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